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A Umbanda tem como objetivo fundamental a libertação espiritual dos seus seguidores, protegendo as pessoas e incentivando-os à prática do bem e da caridade, sob o amparo do Evangelho deixado por Jesus Cristo. As sessões de Terreiro trazem importantes contribuições ao progresso espiritual de seus freqüentadores, sejam eles Médiuns ou Consulentes, buscando o intercâmbio com Deus e a Espiritualidade Superior, trazendo para todos fluidos benéficos de paz, saúde espiritual e até mesmo saúde física;

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ERVAS - Relação por ORIXÁ

Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, mantações, banhos de descarga, etc. As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber: POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.

Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.
A.  Positivas - deverão ser colhidas nas fases Crescentes ou Cheias
B.  Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
C.  Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante

Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:
1.   Vibração de quem vai usá-la
2.   Vibração das demais ervas utilizadas
3.   Vibração da intenção com que serão usadas

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.

NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o, 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação.
Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua).

Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.

As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:
A.   Para efeito medicinal
B.   Para efeito litúrgico
C.   Para efeito ritualístico

A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:
I.     Como tratamento preventivo
II.    Como tratamento normal da doença
III.   Como abortivo rápido e definitivo da referida doença


NOTAS
I.   Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II.  Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o , 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III. Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.

B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:
I.   Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
II.  Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
III. Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.

NOTAS
I.  Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.
II. Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III.  Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.

C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:
I.    Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
II.   Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
III.  Como discordância com as forças imantadas.
  
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.

NOTAS
I.    Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II.   Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III.  Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.

RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS

LINHA DE OXALÁ:
arruda, arnica, laranja da terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vassoura branca, erva de Oxalá, erva cidreira, alecrim do campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.
   
LINHA DAS SENHORAS:
lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparoba, orirí de Oxum, erva de santa luzia, espada de santa bárbara, trevo (folhas), quina roxa, abóbora dantas, vitória-régia, açucena, erva de santa bárbara, malva rosa, suma roxa.
    
LINHA DE IBEJI:
amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim pé de galinha, arranha gato.
   
LINHA DE XANGÔ:
limoeiro (folhas), erva lírio, café (folhas), saião (folhas), erva de são joão, abre caminho, quebra mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, Rui Barbo, louro, aperta ruã, Maria Nera, erva Moura, Maria Preta, erva de bicho.
    
LINHA DE OGUM:
comigo ninguém pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva de coelho.
   
LINHA DE OXÓSSI:
picão do mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim do mato, boldo, malvarisco, sete sangrias, unha de vaca, azedinha, chapéu de couro, grama barbante.
   
LINHA DAS ALMAS:
café (grão), guiné pipíu, arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo de defunto, mal com tudo, cipó cabeludo.

HIERARQUIA NUM TERREIRO

A hierarquia de um Terreiro de Umbanda é subdividida em dois comandos distintos, à saber:
  • Cúpula Espiritual
  • Cúpula Material
   
CÚPULA ESPIRITUAL:
a Cúpula Espiritual é formada por três Entidades congêneres, semelhantes ou afins quanto à missão terráquea.
Existe entre eles uma hierarquia singular, formando um triângulo eqüilátero perfeito, sendo que a Entidade do vértice superior do triângulo é o Orientador, que será substituído, em caso de necessidade, primeiro pela Entidade do angulo direito da base do triângulo e depois, na sua falta, pela Entidade do angulo esquerdo da base.

As demais Entidades incorporadas, assim como todos os participantes do terreiro, acatam e fazem cumprir as ordens emanadas da Cúpula Espiritual.
    
CÚPULA MATERIAL:
a Cúpula Material é comandada pela Mãe Pequena.
   
HIERARQUIA MATERIAL
NO TERREIRO DE UMBANDA
   
MÃE PEQUENA (ou Pai Pequeno):
é o responsável material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da Cúpula Espiritual.
É quem controla todos os médiuns, quer na disciplina, quer na pontualidade, quer nos uniformes, quer na organização de obrigações, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro.
É também o Cambone Especial do Guia Chefe (Orientador Espiritual ou seu substituto), tendo sempre uma IAÔ, a que tiver melhores aptidões, para substituí-la, em caso de necessidade.
   
CAMBONE DE EBÓ:
subordinado diretamente à Mãe Pequena, sendo o único responsável, por todas as entregas negativas do Terreiro.
   
IABÁ:
é a responsável pela cozinha do terreiro, pela confecção dos ageuns, amalás, e toda e qualquer comida necessária nos trabalhos.
   
COTA:
é subordinada e substituta da IABÁ (só utilizada nos terreiros de Nação).
   
SAMBA:
médium (mulher) em desenvolvimento.
   
IAÔ:
médium (mulher) com feitura no Santo.
   
MÃO DE FACA:
médium preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matança de animais, quando necessário (muito usado em Nação)
   
MÃO DE OFÁ:
médium preparado especialmente para fazer a colheita e a quinagem das ervas usadas na Umbanda, para amacís, confirmações, assim como para remédios e banhos de descarga.
   
OGÃ CALOFÉ:
é o responsável por toda a corimba à ser puxada no terreiro, é também instrutor de toques de atabaque, assim como responsável, abaixo da Mãe pequena, pelo desenvolvimento do Pé de Dança, médium preparado especificamente para isto.
   
OGÃ DE ATABAQUE:
médium preparado, exclusivamente para os toques de atabaque.
   
OGÃ DE CORIMBA:
médium preparado, exclusivamente para a puxada da corimba (pontos cantados), respondendo diretamente ao Ogã Calofé, à Mãe Pequena, ou em última instância, ao chefe do terreiro.
   
CAMBONE:
médium (homem) em desenvolvimento.
   
CASSUTÉS:
médiuns (homens) com feitura no Santo.

NOTA: nos terreiros de Nação todos os médiuns, quer homens quer mulheres, com Feitura no Santo, chamam-se IAÔS.

DISTRIBUIÇÃO INTERNA NO TERREIRO

Um terreiro, para a prática da Umbanda, deve ter distintos os seguintes locais prefixados: o Stadium, o Pegí ou Gongá, Ala de Atabaques, Local da Assistência, Roncó, Casa de Exus, Cruzeiro das Almas, Tronqueira, e Casas ou Quartos dos Orixás, assim como Casa de matanças (opcionais só na Nação).

O STADIUM:
é o local onde os médiuns (cavalinhos) fazem suas evoluções, e quando incorporados, os atendimentos. É nesse local que são efetuadas as Danças de Santo (também as brincadeiras para o Santo), o desenvolvimento, os atendimentos e as aulas, quando houver escola, dirigida pelo Orientador Espiritual.
   
O PEGÍ:
é o altar sagrado dos rituais (ORÁCULO)
   
O RONCÓ:
altar ou Pegí particular do chefe do terreiro, onde são feitos todos os Rituais Herméticos dos seus filhos de terreiro, tais como: amacís, batizados, confirmações e as demais obrigações.
É exclusivo, para a troca de roupa do chefe do terreiro, e nele também são praticados os trabalhos de Rituais Especiais, quando necessário no atendimento de assistentes.
   
CASA DE MATANÇAS:
é o local de uso e responsabilidade do Mão de Faca para fazer as matanças de animais, quando necessário. (Nação)
   
CASA DE EXU:
é o local destinado à guarda dos apetrechos dos Compadres, das obrigações dos mesmos, e da troca de roupa dos médiuns, quando incorporados com os Exus.
   
CRUZEIRO DAS ALMAS:
é uma lápide de mármore ou madeira, com 3 degraus, encimada por uma Cruz, a Cruz das Almas, e destina-se à queima de velas para as Almas, provenientes de promessas, compromissos, etc.
   
TRONQUEIRA:
local destinado à ser feita a segurança primeira do terreiro e localiza-se de frente para a rua, do lado esquerdo de quem entra.
   
Por direito, o lado direito do terreiro devem ser erigidas tantas salas ou quartos quantos sejam os Orixás, onde deverão ser implantados as forças VIBRATÓRIAS e RITUALÍSTICAS de cada um, assim como, apetrechos e ferramentas, etc. É nestas salas, que se fazem os trabalhos especiais, com os médiuns ou para assistentes necessitados, de acordo com a necessidade vibratória.
   
Na Umbanda, não se deve utilizar Imagens ou Estátuas de outras religiões, apenas vultos de Preto-velhos, Caboclos, Crianças e Exus;
   
Quanto aos ORIXÁS, são representados pelas forças da natureza em que atuam.
Exemplo:
XANGÔ = pedra
OGUM = ferro
E assim por diante
   
Isto deve-se ao fato de que um Orixá é um espírito que nunca teve forma material, os que já a tiveram, são conhecidos como EGUNS.
   
A única exceção simbólica é a de OXALÁ, e tem-se sempre um vulto do Divino Mestre no centro do Pegí, do Stadium, pois foi o único que teve por missão, usar um corpo material, conforme determinado pela Administração Sideral.

A CRUZ

A Cruz pode ser encontrada em um número muito grande de variações, porém o modelo básico é sempre a interseção de dois segmentos retos, quase sempre na vertical e horizontal.
  
O significado do símbolo da cruz é sempre a conjunção dos opostos: o eixo vertical (masculino) e o eixo horizontal (feminino); o positivo e o negativo; o homem e a mulher; o superior com o inferior; o tempo com o espaço; o ativo com o passivo; o Sol com a Lua; a vida com a morte, etc., pois tudo no universo (e no homem) nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas.
  
A Cruz afirma assim a relação básica entre o Celestial e o terreno, e que é, através da crucificação (o conhecimento dos opostos), que se chega ao centro de si mesmo (a iluminação).
  
Os vários tipos de Cruz conhecidos são:

CRUZ SIMPLES: a forma básica, símbolo perfeito da união dos opostos, do masculino com o feminino.

CRUZ DE SANTO ANDRÉ: símbolo da união do mundo superior com o inferior. Tem esse nome, porque segundo a história Santo André foi martirizado numa cruz com essa forma


CRUZ DE SANTO ANTONIO ou TAU: tem esse nome porque reproduz o desenho da 19a letra grega Tau. Para os gauleses a Tau representava o martelo do deus escandinavo THOR. Já era usada como significado simbólico pelos antigos egípcios, como a representação de um martelo de duas cabeças, o sinal daquele que faz cumprir. São Francisco usou a Cruz Tau, como assinatura.

CRUZ CRISTÃ: também chamada de CRUZ LATINA, é o mais exaltado emblema da fé cristã. Na origem, era um patíbulo, constituído por uma trave vertical de madeira e outra trave horizontal, próximo ao topo. Os romanos a utilizaram para a execução de criminosos, da mesma forma que ainda nos dias de hoje se usa a forca com a mesma finalidade

CRUZ DE ANU: os assírios e caldeus usaram esta cruz, como representação do céu de seu deus ANU. Possivelmente esse símbolo sugere a irradiação da Divindade do Espaço em todas as direções

CRUZ ANSATA: importantíssimo símbolo solar egípcio. Trata-se de uma cruz Tau, com um arco ou círculo na sua parte superior. A Cruz Ansata é na realidade um hieróglifo, significando vida ou ato de viver e formando parte das palavras saúde e felicidade. Como símbolo microcósmico, isto é, análogo ao homem, o círculo representa a cabeça humana, o eixo horizontal os braços e o eixo vertical, o resto do corpo

SUÁSTICA ou CRUZ GAMADA: um dos mais importantes símbolos de toda a humanidade. Ela representa a energia criativa do cosmos em movimento. Por isso ela pode ter dois sentidos:
  1. Destrógiro (braços movimentando-se para a direita)
  2. Sinistrógiro (braços movimentando-se para a esquerda)
A Destrógira representa o movimento evolutivo do Universo (positivo) e a Sinistrógira, o movimento de involução do mesmo (negativo). Somente nas últimas décadas, a suástica adquiriu má reputação, devido aos nazistas alemães a terem escolhido como símbolo do seu movimento

CRUZ DE MALTA: também conhecida como Cruz de São João. Tem oito pontas como significado místico. É o emblema da Ordem dos Cavaleiros de São João, da Ilha de Malta. É também muito usada em condecorações

CRUZ PATRIARCAL: conhecida também como a Cruz de Lorena, representava os bispos e príncipes da Igreja Cristã.

CRUZ PAPAL: derivação da Cruz Patriarcal, usada como hierarquia por todos os Papas conhecidos.

CRUZ ROSA-CRUZ: tem um significado místico e alegórico. Os rosa-cruzes explicam essa simbologia, interpretando a cruz como o corpo físico do homem, com os braços estendidos em saudação perante o Sol, no Leste. O Sol representa aqui a LUZ MAIOR. A rosa parcialmente desabrochada, no centro da cruz, representa a alma do homem, o seu interior, desenvolvendo-se dentro dele à medida que recebe e conquista mais Luz. Essa rosa no centro da cruz, também representa o ponto da unidade.

Pelo exposto, chega-se à conclusão de que somos em síntese uma CRUZ em evolução no Universo, e que só depende de nós próprios, qual a melhor ou pior forma que ela se apresentará perante o Supremo Arquiteto do Universo, quando tivermos que nos confrontar com a LUZ DIVINA.
FONTE: A Cruz - Revista Planeta

CRUZEIRO DAS ALMAS

O QUE É UM CRUZEIRO DAS ALMAS EM UM CENTRO DE UMBANDA?

Isso da azar?   Chama a morte?

OBALUAYÊ, orixa da transmutação cujo nome significa (REI SENHOR DAS ALMAS) e com base nos muitos mistérios deste grande e amoroso Orixa abordaremos um tema pouco compreendido dentro da Umbanda o CRUZEIRO DAS ALMAS.

Geralmente encontrado dentro dos cemitérios que na Umbanda conhecemos como CAMPO SANTO ou ainda CALUNGA PEQUENA, o CRUZEIRO DAS ALMAS ficou conhecido como ponto de referência para que velas sejam acesas em lembrança e homenagem das pessoas que ali foram enterradas em um ritual para que suas almas sejam levadas a DEUS.

Deixamos claro aqui que não levantamos em hipótese alguma criticas para os irmãos de outras denominações religiosas que lá se dirigem no Cruzeiro (termo mais conhecido e usado) tomando o fato citado acima somente como exemplo.

Infelizmente também presenciamos em determinados cruzeiros trabalhos de ordem negativa que fogem do conhecimento de quem o fez do sentido religioso que este ponto de forças tem dentro da Umbanda e ainda vale lembrar que em outras situações encontramos sujeira que também é um fator de desrespeito para com Obaluayê e para com os que lá se dirigem.

Um CRUZEIRO DAS ALMAS é uma passagem, ou ainda, um portal onde o espírito passa de um plano vibratório para outro e o Orixa que rege este campo de ação é Obaluayê, mas o cruzeiro serve somente para isso?

Podemos interpretar "plano vibratório" como campo de energias, isso pode se aplicar a diversas situações que estejamos passando em nossas vidas como por exemplo:

Uma doença física, emocional, uma obsessão complexa ou mesmo simples, magoas, ódios, rancores e todo sentimento de ordem negativa e quando falamos em TRANSMUTAÇÃO nos referimos também a modificação de vibração que nos problemas citados acima seria o oposto ou seja o lado positivo.

Se nos referimos a "planos" podemos ainda simplificar por "passagens" para que de forma simples nos tornemos mais compreendidos que da o título muito conhecido de Pai Obaluayê como também "SENHOR DAS PASSAGENS."

Direcionamo-nos agora para uma casa, centro, tenda de Umbanda onde encontramos nos terreiro sempre um “cantinho das almas” ou o CRUZEIRO DAS ALMAS.

Muitas vezes um determinado guia nos da uma vela branca e nos pede para firmá-la no mesmo, logo interpretamos que estamos com eguns, quiumbas ou algum sofredor, mas nos esquecemos que tal qual no campo santo, ali também é um ponto natural e sagrado de Obaluayê e muitas vezes a "vela" não para os outros, mas sim para nós mesmos, para podermos com a ajuda do Pai Transmutarmos algo de ruim ainda que não estamos conseguindo sozinhos resolver dentro de nós.

Lembramos ainda que o Cruzeiro de um centro tem a função de proteger também a casa de ataques de seres infelizes vampiros espirituais, etc... Como no campo santo é feito.

Como podem ver nada tem a ver um cruzeiro das almas com azar ou chamamentos da morte, isso é fruto de crendices populares e gente infelizmente ainda mal informada dentro e fora da Umbanda.

Além de um campo de proteção para a casa, ali ficam direcionadas as forças do Orixa Obaluayê, para que de forma sagrada e ritualística elas possam ser evocadas.

Lembramos que o Cruzeiro das Almas é um ponto de luz e devemos sempre quando nos direcionarmos a ele como em qualquer outro campo de força de Orixas, com respeito, bom senso e acima de tudo FÉ.

Também Postado no Blog da Fraternidade Espírita Monsenhor Horta 

COLARES (GUIAS)

A Guia (colar) é um ponto de referência e atração entre a Entidade e o médium. Ela é preparada para que haja maior facilidade de comunicação, ou um elo mais firme entre a Corrente Vibracional do Astral Cósmico e a Corrente Vibracional material dos médiuns.
   
A Confecção da guia, obedece quanto ao número de contas, uma das três séries, à saber:
Série de 7:  Médiuns em preparação e etc.
Série de 5:  Médiuns que terão sub-comandos
Série de 3:  Médiuns que terão Comando
   
Na série de 7 estão incluídos os médiuns em preparação (desenvolvimento) e também os que, embora suas Entidades já tenham permissão para dar passes, consultas e participem de determinados trabalhos, jamais poderão alcançar as séries superiores, pois que assim está predeterminado em seu Karma.
   
Nesta série, as guias constam de 7 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com os méritos e a evolução, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando uma branca, a cada ano, até perfazer 7 contas de cor e 1 branca.
   
Na série de 5, os médiuns são preparados para sub-comandos ou para substituí-los, à saber: Iaba, Mão de Faca, Mão de Ofá, e Ogam Calofé.
   
Nesta série as guias constam de 5 contas brancas, alternadas por uma conta da cor do Eledá, que de acordo com o mérito se acrescentará uma conta do Eledá, retirando-se uma branca a cada 3 anos, até perfazer 5 contas do Eledá e 1 branca.
   
Na série de 3 estão incluídos todos os médiuns, que tiverem por Karma, que ser preparados para comando: Cambone de Ebó, Pai ou Mãe Pequenos, subchefe e Chefe de Terreiro (Babalorixá ou Ialorixá).
   
Nesta série, as guias constam de 3 contas brancas, alternadas por 1 da cor do Eledá, que de acordo com os méritos, se acrescentará uma conta do Eledá, retirando 1 branca a cada 7 anos, até perfazer 3 contas do Eledá e 1 branca.
O mérito para o acréscimo nas guias, é sempre determinado pelo Comando do Terreiro, ou seja pelo Guia Chefe do Terreiro (ou Orientador), os subchefes Espirituais; nunca pela própria Entidade incorporante, no referido médium.
   
O médium, no decorrer do seu preparo, deverá receber as seguintes guias (colares):
  1. Guia de Oxalá: dada ao médium como segurança, após o seu Amacís e Batismo na Lei
  2. Guia do Obreiro: dado ao médium em consonância com a Entidade que ficará responsável pelo médium.
  3. Guia do Capangueiro: dado ao médium, com autorização da Entidade (acima) responsável pelo mesmo, afim de elo de ligação entre o médium e o empregado (Exu) da dita Entidade.
  4. Guia de Orixás: guias de referência aos Orixás que mais influem no médium (1 Adjutor e Adjutor Auxiliar).
  5. Guias do Eledá: guias com contas da cor do Eledá.
A – Pai de cabeça
B - Mãe de cabeça

HORAS NA UMBANDA

Todas as horas da Umbanda são controladas por um Orixá independente dos demais, pouco conhecido, chamado ORIXÁ TEMPO, que é o determinante do envio das vibrações cósmicas, assim como o momento exato da utilização do ritual necessário.
   
Como estamos encarnados no terceiro planeta do sistema solar, controlado por uma estrela de 5a grandeza, da 2a Galáxia, um planeta presídio por nós chamado de Terra, temos que nos antenar ao sistema de contagem de tempo do mesmo, embora que não muito consonante com o Tempo Real. Baseados na nossa forma de contagem de Tempo, a Umbanda divide as horas de um dia em três tipos diferentes, à saber:
  • Horas Abertas
  • Horas Fechadas
  • Horas Neutras
   
HORAS ABERTAS:
são consideradas horas abertas na Umbanda, as não classificadas como neutras ou negativas, portanto positivas para a feitura de qualquer dos trabalhos abaixo enumerados:
  1. Mentalização
  2. Vidência
  3. Irradiação
  4. Jogo de Búzios
  5. Agrados
  6. Amalás
  7. Amacís
   
HORAS FECHADAS:
são aquelas que nenhum dos atos ritualísticos ou litúrgicos descritos acima podem ser efetuados. São consideradas horas fechadas, os 15 minutos anteriores e posteriores à HORA PEQUENA e à HORA GRANDE, ou seja de 11:45hs às 12:15hs, assim como também das 23:45hs às 00:15hs; horas que são destinadas à entrega de EBÓS, DESCARREGOS, ou o emprego da Força Negativa para a prática do Bem.
   
Nestas Horas Fechadas, não se deve praguejar, amaldiçoar, discutir, entrar ou sair de lugares cobertos e freqüentar locais espúrios.
  
HORAS NEUTRAS:
são aquelas em que qualquer tipo de Ato Litúrgico ou Ritualístico é dado à cada um segundo, o seu mérito.
   
Estas Horas Neutras da Umbanda são muito utilizadas no Esoterismo e classificadas como HORAS TERÇAS e HORAS NONAS (6hs e 18hs).
   
NOTA: excetuando-se as Horas Negativas e Neutras, todas as outras horas do dia são consideradas como positivas.
   
Das 7 Linhas da Umbanda, apenas três podem interferir e alterar o ritual praticado em todas as horas:
  1. A Linha de Oxalá
  2. A Linha das Senhoras (OXUM, IEMANJÁ, IANSÃ e NANÃ)
  3. IBEJI
   
   
HORAS-
SEMANA
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Sábado
Domingo
Observ.
Espaço de 15 minutos após às 0hs até 00:15hs
Negativa
Até 1h
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 1 às 2hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 2 às 3hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 3 às 4hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Positiva
De 4 às 5hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 5 às 6hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Neutra
De 6 às 7hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 7 às 8hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 8 às 9hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 9 às 10hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 10 às 11hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Positiva
De 11 às 11:45hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 11:45 / 12:15hs
Espaço do tempo de hora fechada
Negativa
De 12:15hs às 13hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Positiva
De 13 às 14hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 14 às 15hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 15 às 16hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 16 às 17hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 17 às 18hs
Xangô
Senhoras
Oxalá
Ibeji
Ogum
Oxóssi
Almas
Neutra
De 18 às 19hs
Ibeji
Oxalá
Almas
Senhoras
Xangô
Ogum
Oxóssi
Positiva
De 19 às 20hs
Senhoras
Almas
Oxóssi
Oxalá
Ibeji
Xangô
Ogum
Positiva
De 20 às 21hs
Oxalá
Oxóssi
Ogum
Almas
Senhoras
Ibeji
Xangô
Positiva
De 21 às 22hs
Almas
Ogum
Xangô
Oxóssi
Oxalá
Senhoras
Ibeji
Positiva
De 22 às 23hs
Oxóssi
Xangô
Ibeji
Ogum
Almas
Oxalá
Senhoras
Positiva
De 23 às 23:45hs
Ogum
Ibeji
Senhoras
Xangô
Oxóssi
Almas
Oxalá
Positiva
De 23:45 / 00:15hs
Espaço do tempo de hora fechada
Negativa