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A Umbanda tem como objetivo fundamental a libertação espiritual dos seus seguidores, protegendo as pessoas e incentivando-os à prática do bem e da caridade, sob o amparo do Evangelho deixado por Jesus Cristo. As sessões de Terreiro trazem importantes contribuições ao progresso espiritual de seus freqüentadores, sejam eles Médiuns ou Consulentes, buscando o intercâmbio com Deus e a Espiritualidade Superior, trazendo para todos fluidos benéficos de paz, saúde espiritual e até mesmo saúde física;

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

VOCABULÁRIO DE UMBANDA

Abaixo damos uma série de palavras muito utilizadas nas reuniões de Umbanda para o bom entendimento entre a Entidade comunicante e a pessoa que recebe a comunicação:

ABA: Cuidado, não maltratar

ABABA: Alguidar, cuia de barro

ABACÊ: Local das cerimônias (Terreiro, Stadium)

ABARÁ: Massa de feijão branco

ABARÉ: Médium já desenvolvido.

ABARÉ-GUASSU: Grande trabalho.

ABARÉ-MIRIM: Médium em início de desenvolvimento.

ABÊRÊ: Indagador, bisbilhoteiro

ABEREM: Milho verde socado

ABÓ - Meio (metade)

ABÔ EXIM: Égua (animal)

ACAÇÁ: Massa de milho branco

ADAM: Rato

ADO: Milho maduro em grão

ADUM: Doçura, meiguice

AFÓCHÊ: Instrumento musical, dança ritual

AFURÁ: Bolo de arroz com mel de abelha

ÁGUA QUE QUEIMA: Álcool

ÁGUA AZEDA: Vinagre

ALGUIDAR: Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.

AGO: Licença

AGO-IÊ: Dai-me Licença

AGRADO: Presente

AGUNJAIÁ: Puxa-saco

AJEUM: Nome dado para as comidas votivas servidas dentro do terreiro.

ALDEIA: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele contida (caboclo). 

AMALÁ: Comida de Santo (específica p/entrega ao Santo)

AMASSI OU AMACI: Líquido preparado de folhas sagradas, maceradas em água...  É
destinado a banhar a cabeça dos médiuns.  

AMARRADO: Estado do indivíduo atingido por vibrações maléficas, que prejudicam sua vida, seus negócios.

AMULETO: Objeto com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço, consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa.  Considera-se que tenha o poder de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte, etc.  Pode ser medalha, figura, inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou qualquer objeto “preparado”, para defesa, de qualquer material: pedra, marfim, madeira, metal, pano, etc.

APÔ: Javali

APARELHO: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” do orixá ou da entidade do médium.

AQUANANÃ: Homossexual

ARUANDA: Céu; lugar onde mora os orixás e as entidades superiores.

ATARÉ: Pimenta da costa

BABÁ: Termo que entra em grande número de palavras, com diferentes significados.  No sentido de pai, compõe o nome de diferentes sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô;

BÁBÁ AGBA: Avô

BABALOSSAIN; etc.  Chefe feminino nos templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.

BABALORIXÁ: Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda

BAIXAR: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um filho ou filha de santo.

BAJÉ: Podre

BAMBÁ: Temível, valente

BANDA: Lugar de origem de entidade.

BINGA: Coité de chifre

BREVE: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou couro, contendo uma oração ou imagem de santo.  Usado como proteção.

BURRO: Termo usado pelos exus incorporados para designar o médium.

CABA: Abelha

CABALA: Ritual e liturgia secretos

CABEÇA MAIOR: Pessoa de alta hierarquia no templo.

CABEÇA DE LEGIÃO: Exus batizados e que controlam os mais atrasados.

CACURUNCÁIA: Velha (mulher)

CACURUQUÊ: Velho (homen)

CAFIOTO: Criança (menino ou menina)

CAFÚNGA: Tristeza

CALANGO: Víbora

CALUNGA PEQUENA: Cemitério

CALUNGA GRANDE: Mar

CAMATUÊ: Cabeça (de pessoa)

CAPANGUEIRO: Termo usado no sentido de companheiro.

CARICÓ: Templo, Terreiro.

CARNE DE SOL: Carne-seca

CARREGADO: Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal estar, medo sem causa, etc.

CARTOLA: Médico ou qualquer Dr.

CARURUTO: Charuto.

CASA BRANCA: Hospital

CASA DAS ALMAS: Pequeno cômodo com velas, cruzes.  Alguns templos colocam a imagem de Obaluaiê.

CASA DE GRADE: Cadeia

CASA LIMPA: Templo livre de más influências e de demandas.

CATIMBOZEIRO: Termo para chefe de catimbó...

CAVALO: Pessoa que serve de suporte para os orixás ou entidades.  É o médium.

CAZUÁ: Terreiro, Templo, Local.

CERA DOS TRÊS REINOS: 1: Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina.  São empregadas para trabalhos de umbanda.  1: Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.

CHEFE DE CABEÇA: Entidade guia protetora do médium.  Chefe de Falange: entidade espiritual muito evoluída.  Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.

CHEFE DE TERREIRO: O mesmo que dirigente espiritual.

CHEFE DE LEGIÃO: Entidade de grande evolução espiritual, que “descem” nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes vibratórias.

CHOQUE DE RETORNO: Ação de voltarem as más vibrações de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.

COITÉ: Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.

COMPADRE: Designação para Exu.

CONSULTA: Cerimônia dos clientes para resolver seus problemas.

CURIAR: Comer ou beber

CURIMAR: Cantar

CURIMBAR: Dançar, cantando

DAR FIRMEZA AO TERREIRO: Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc.  São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.

DAR PASSAGEM: Ato do guia deixar o médium para que outra entidade nele se incorpore.

DAR PASSES: Através do médium incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc.  E que abrem os caminhos.

DEKÁ: Diploma, Certificado Sarcedotal

DEMANDA: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre terreiros, entre pessoas de um terreiro.

DESCARGA: Ação de afastar do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.

DESCARREGAR: Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.

DESCER: Ato da entidade incorporar.

DESENCARNAR: Ato do espírito da pessoa deixar o corpo – morrer.

DESENVOLVIMENTO: Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.  Não cair no chão, controlar o transe, etc.

DESPACHAR: Colocar, arriar em local determinado pelas entidades – guias, os restos de oferendas.

DESPACHAR EXU: Enviar exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal), para impedir de perturbar a cerimônia.

DESPACHO: Oferenda feita a exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada... Oferenda a exu com finalidade de desfazer trabalhos maléficos.  Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas trocadas no templo por outras novas.

ELEDÁ: Pai(s) de cabeça + adjuntores (juntós)

ENCARNAÇÃO: Ato de vir um espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e continuar sua evolução espiritual.

ENCOSTO: Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.

ENCRUZA: Ritual realizado pelo dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes com pemba na testa, nunca no peito.

ENCRUZA: Local onde habitam os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.

ENGIRA: O mesmo que gira – trabalho – sessão.

ENTIDADES: Seres espirituais na umbanda.

ERÓ: Mistério, cabala

ESCORA: Pessoas que suporta os atabaques de espíritos obsessores sem ser prejudicados.

ESPÍRITO DE LUZ: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.

ESPÍRITO SEM LUZ: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado ainda à matéria.

ESPÍRITOS OBSESSORES: Espíritos sem nenhum desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.

FALANGE: O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha).  Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.

FECHAR A GIRA: Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória.

FECHAR A TRONQUEIRA: Fechar o terreiro às más vibrações dos quiumbas, por meio de defumação e aspersão de aguardente nos quatro cantos do local onde se realizará o culto.

FEITIÇO: Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que contém vibrações maléficas para atingir a quem tocar.
(Outra definição: Feitiço é você trabalhar em prol de um objetivo com elementos que alteram sua consciência e que te dão referências de que aquilo que você está fazendo vai dar certo. É claro que uma simples reza à luz de vela pode também ser considerada um feitiço. Não importa o que você usa, e sim como você usa o que você tem no momento. Objetos materiais são simples referências para dizer "estou fazendo um feitiço". Mas o que faz funcioná-lo é o modo como você trabalha a sua mente (é por isso que os grandes milagres na igreja acontecem. Orações e novenas, causam efeito porque a mente está em um trabalho contínuo em prol de um objetivo).  Ter fé no que você faz é manter um pensamento positivo a acreditar em seus potencias.

FILHO DE FÉ: Designação do médium iniciante ou não.

FIRMAR: Concentrar-se para a incorporação.

FIRMAR PORTEIRA: Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada, firmar = dar segurança.

FIRMAR ANJO DA GUARDA: Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.

FIRMAR PONTO: Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual.

FIRMEZA: O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.

FLUÍDOS: Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas por agentes espirituais para o bem ou para o mal.

FORÇA ESPIRITUAL: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no mundo astral.

FUNDAMENTOS: Leis de umbanda, suas crenças.

FUNDANGA: Pólvora.

GIRA: Sessão religiosa, com cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.

GIRA DE CABOCLO: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e exclusivamente para a linha de caboclo.

GUIA: Colar ritualístico especial para cada entidade.  Entidade espiritual, espírito superior.  Alguns são o guia protetor do templo, outros do médium.  Geralmente o guia do terreiro incorpora no dirigente espiritual do templo.

GUIA DE CABEÇA: Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.

GUIA DE FRENTE: O mesmo que guia de cabeça.

HOMEM DAS ENCRUZILHADAS: Exu.

HOMEM DE RUA: Exu.

INCORPORAÇÃO: Transe, possessão mediúnica.

INCORPORAR: Entrar em transe “receber” a entidade.

JABÁ: Esteira

JALAPO: Açúcar

LEGIÃO: Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange.  Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.

LEI DA UMBANDA: A crença da umbanda e seus rituais.

LINHA: Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual.  Um orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa.  Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade.  Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo.  Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.

LINHA BRANCA: Ritual visando unicamente o bem.

LINHA CRUZADA: Ritual com influência de duas ou mais procedências.

LINHA DAS ALMAS: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos escravos africanos.

LINHA DE CURA: Ritual que se ocupa mais com a cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.

LINHA DO ORIENTE: Congrega espíritos que viveram em povos do oriente.

MACAIA: Folhas sagradas.  Local das matas onde se reúnem os terreiros.

MACUMBA: Antigo instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros.  Nome que os leigos usam para denegrir a umbanda.  Nome que os leigos usam para designar “despacho” de rua (pejorativo).

MADRINHA: O mesmo que dirigente espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.

MANDINGA: Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.

MANIFESTAÇÃO: Incorporação, transe mediúnico.

MANIFESTAR: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar conta do corpo de alguém.

MARAFO: Aguardente, termo muito usado pelos exus.

MÁSIA: Água

MASÍA: Vento

MATÉRIA: Corpo, Parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.

MÉDIUM: Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual.  Termo do espiritismo, adotado pela umbanda.

MESA BRANCA: Denominação dada as sessões de espiritismo Kardecistas.

MIRONGA: Segredo, mistério.

NANGA: Roupa de trabalho (geralmente branca)

ORIXÁ CRUZADO: Entidade pertencente à duas linhas.

ORIXÁ DE CABEÇA: Orixá principal do médium.

ORIXÁ DE FRENTE: O mesmo que orixá de cabeça.

PADRINHO: dirigente espiritual, chefe de terreiro.  Pai de Santo. Babalorixá.  Termo utilizado na Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé para batizá-lo.
  
PARATI: Aguardente (Exu).

PATUÁ: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou pregado na roupa.  Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade protetora.  Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações.  PA =erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças).

PERNA DE CALÇA: Significado homem na linguagem de exu e pretos velhos.

PITO: Cachimbo (pretos-velhos).

PONTA BRANCA: Cigarro

PONTEIRO: Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.

PONTO CANTADO: Letra e melodia de cântico sagrado, diferente para cada entidade.  É uma prece evocativa cantada que tem por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las.  Quando chegam e despedi-las quando devem partir.  Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.

PONTO DE ABERTURA: Cântico de abertura de uma sessão.

PONTO DE CHAMADA: Cântico que invoca as entidades para virem aos templos.

PONTO DE DEFUMAÇÃO: Cantado enquanto é feita a defumação do ambiente e dos presentes.

PONTO RISCADO: Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.

PORTEIRA: Entrada do templo.

POVO DA ENCRUZA: Exus.

POVO DE RUA: Exus.

PRECEITO: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida pelos fiéis.

PUXAR O PONTO: Iniciar um cântico. É geralmente feito por um ogã.

QUARTINHA: Vasilha de barro. Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.

QUEBRAR AS FORÇAS: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o mal.

QUIMBANDA: A Quimbanda, influenciada mais diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos, Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados. Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda, realizam ou desmancham feitiços.  Visando favorecer ou prejudicar determinadas pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem as mesmas características dos da linha de umbanda.  Há congas com imagens de santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do salão.  As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda  são raras.  Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira.  Exus e pombas giras danças, fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem  gentilezas ou palavrões aos assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais.  A cortina do conga fica fechada.  A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à morte.  No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros, devendo o iniciado, deitar algumas  horas sobre um túmulo entre velas e cantigas do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu.  São muitos usados em trabalho com pólvora, pós e ervas  mágicas, galos e galinhas pretas.  Os despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com velas, flores e fitas vermelhas em alguidares.  Não sendo negativos todos os despachos de rua.   Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda, dando consultas em giras separadas dos Exus.

QUIUMBAS: Espíritos atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles, dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc.  São ainda mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também “rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual sendo vigiados e controlados pelos exus.

QUIZILA: Alergia, força contrária

RABO DE SAIA: Mulher na linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a entidade espiritual, entrar em transe.

RECEBER IRRADIAÇÃO DO GUIA: Entrar em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.

RISCAR PONTO: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.

SACATRAPO: Charuto

SALUIM: Dia dos mortos

SESSÃO DE UMBANDA: Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual.  Por meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado, pólvora, aguardente, defumações.  Também sessão de desenvolvimento, de aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque de atabaque e danças.

SUNDA: Nome

TOMAR PASSE: Receber das Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado, encosto, castigo das entidades, etc.  Tuia: Pólvora.

TUIA: Pólvora

TUFADO: Temporal

ZIMBA: Assinatura, ponto riscado

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